Live marketing e food services: ô, combinação gostosa.

A vida e a comunicação estão cada vez mais digitais, e isso é bacana, é legal, é sucesso… mas quando o assunto é importante, precisa ser ao vivo. Pedido de namoro, casamento, despedida, divórcio… pra tudo isso, um áudio no zap não resolve. Precisa ser pessoalmente. É ou não é?

Aqui tem outro ponto: já reparou que praticamente tudo o que tem um motivo para fazer pessoalmente, como celebrar, reencontrar ou fazer um marco na nossa vida,  envolve comida? Happy hour, aniversário, casamento, chá de bebê, jantar romântico, pizza com amigos, já vi até em velório: a gente sempre está petiscando alguma coisa juntos. Nem que seja café frio e uma bolachinha murcha.

Resumindo: se é importante, é ao vivo. E se é importante e ao vivo, quase certo que tem comida. 

Mas eu não vim falar de bolachinha murcha. Eu vim falar de BATATA FRITA. Eu vim falar da ação Batatalhas que a gente fez para a Farm Frites.

De trocadilho para um conceito delícia

Não sei se vocês sabem, mas a gente toca a comunicação de redes sociais de Farm Frites no Brasil e na América Latina. E a Farm, como a gente chama por aqui, é uma empresa holandesa que vende vários tipos de cortes de batata para restaurantes e hamburguerias fritarem e servirem. A gente adora porque rende muitas ideias boas, memes e trocadilhos com batatinhas.

Eu não sei como aconteceu, mas num dia normal, criando tranquilamente seus posts para Farm Frites, o Brenão, nosso redator aqui na Fome, veio absolutamente do nada com um trocadilho tão infame quanto genial. Batatalhas.

Como acontece com as melhores ideias, ela veio sem briefing, e a gente não sabia o que fazer direito com isso. Rimos muito e guardamos no coração. Porém, alguém da equipe realmente levou a sério e comentou com a Pati, nossa cliente em Farm. Obviamente ela amou, e a primeira coisa foi patentear o nome. Pra quê? Ela ainda não sabia também.

Do conceito a uma ação mil graus

Obviamente, o nome sugeria uma competição… mas do quê? Contra quem? 

Era questão de tempo até surgir uma oportunidade. A Farm Frites precisava “esquentar” (ahn? ahn??) as vendas da Mini Waffle, um formato de batata bem diferentão, mas que carecia daquele empurrãozinho para os restaurantes aproveitarem suas possibilidades culinárias.

E de repente, a batata, que é o símbolo máximo da paz (agrada gregos, troianos, veganos, gluten free’s ou quem prefere batatas a estudar) passou a ser a protagonista de uma verdadeira guerra – amigável e sem feridos – entre chefs e donos de empreendimentos de food services. 

O estopim dessa disputa histórica? Premiar qual dos participantes conseguiria fazer a receita mais saborosa, crocante e inusitada de batata-frita com Mini Waffles.

Os envolvidos? De um lado, diversos restaurantes que já são clientes da Farm e conhecem (ou querem conhecer) a batatinha diferente. Do outro, distribuidores da Farm e os jurados escolhidos – tinha até participante do Masterchef – para definir quem sairia vencedor valendo uma viagem super bacana para visitar a sede da empresa na Holanda!

Mas, pra mim, o maior vencedor mesmo foi… eu! Ou melhor, a agência toda nessa experiência.

Vivendo as trincheiras do always on

Imagine ser pago para viajar por São Paulo e comer batatinhas fritas, deliciosas e acompanhadas por hambúrgueres (isso mesmo, nesta ordem) incríveis durante uns dez dias? Tudo isso no café da manhã, no almoço e às vezes até no jantar? Eu fui. Eu, a cliente, os jurados e a equipe da Fome – cujo nome veio bem a calhar.

Eu, como bom combatente (e acompanhando todo o trabalho de campo, pois o Brenão mora lá em Anápolis – GO), estava pronto para esse terrível sacrifício. 

Tudo isso aconteceu durante as filmagens dos restaurantes, dos depoimentos dos participantes e claro, das receitas surpreendentes criadas pelos chefs para encantar os jurados – e a nós também. Depois, as filmagens seriam decupadas, editadas e servidas em porções generosas (pegaram essa??) nas redes sociais dos participantes e da própria Farm. 

Nossa primeira etapa de captações e posts foram feitas para apresentar os participantes e suas histórias, e a segunda etapa, para apresentar a receita de cada restaurante para surpreender os jurados. Abaixo, você confere algumas das produções

Mas o que estava acontecendo “lá fora”, ao vivão, era realmente o prato principal da ação: todo o relacionamento, a disputa e a quantidade enorme de staff que articulamos juntos, contando até com o motorista de van, formaram uma conexão tão ordenada e eficiente que deixam o nosso coração quentinho até hoje. 

Do começo ao fim, os resultados foram épicos:

A gente presenciou histórias comoventes de superação, pessoas novas e divertidas, muitos (muitos mesmo) momentos de ansiedades, mas também de risadas e erros de gravação que viraram piadas internas. 

E o principal: durante dois meses, fomos testemunhas do que um conceito incrível, uma execução bem amarrada e um produto sensacional na mão de chefs altamente criativos é capaz de fazer. Teve preparo com frutos do mar, com todo tipo de carne, receita de batata frita doce e apresentada como um passe de mágica, enfim, uma dezena de combinações absurdamente saborosas.  

O vencedor? Todo mundo: o participante com a melhor receita, todos os restaurantes que tiveram uma enorme visibilidade, a Farm, que cresceu demais nas redes, os distribuidores que venderam mais batatas, e o mercado em geral que pôde se inspirar para fazer novas receitas de sucesso à venda! 

Agora, gente da Fome, recado final: tá na hora de encontrar um cliente de pizza, outro de comida japonesa, outro de comida mexicana… bora? 🤤