Toda redação começa com uma página em branco, seja uma folha de papel (para os analógicos) ou um documento digital. Pensamos sobre o assunto, fazemos pesquisas, estruturamos o tema e esperamos que a magia aconteça.

Mas o que torna um texto chamativo de verdade? O que prende o seu leitor — seja ele seu cliente ou seu chefe — à uma sequência de palavras? A gente refletiu, buscou referências, entendeu quais são os “gaps”, ou buracos de comunicação mais comuns e chegou em algumas conclusões.

Se você é um profissional da área de publicidade (qualquer área, tá? Vale atendimento, tráfego, RH…), estudante ou entusiasta da escrita, vem com a gente.

Qual é o seu público?

Antes de começar a escrever, entenda para quem você está escrevendo. Quem é seu público-alvo? Quais são seus interesses, necessidades e expectativas? 

Por exemplo, você não vai escrever do mesmo jeito para um professor e pro seu colega de classe. Um e-mail formal para a diretoria da empresa onde trabalha não tem o mesmo tom de uma mensagem para uma amiga. Ajustar o vocabulário, o estilo e o conteúdo para se conectar melhor com seus leitores é essencial.

Só aqui você já andou uns 30% das possibilidades de cair em uma cilada.

Siga a norma culta da língua portuguesa

— Uau, Fome. Impactante, hein? 

Ok, vamos com calma. Agora que prendemos a sua atenção a este tópico, a gente explica melhor. Você precisa entender bem a língua portuguesa. Isso não quer dizer que você precise ser um Pasquale (referências de millennials) para escrever, mas se você tem um público sua linguagem precisa estar de acordo com ele. Não adianta querer falar de forma rebuscada se seu público é moderno. Ou em juridiquês, caso seu público seja de fora da área. Ou com muitas gírias se está escrevendo pra pessoas mais velhas, e por aí vai.

Evite repetições nas palavras, busque sempre sinônimos para compor seu texto. Use uma combinação de frases curtas e longas para dar ritmo à leitura e diversifique seu vocabulário para manter o interesse do leitor.

E não se esqueça de enriquecer seu texto com exemplos práticos, dados ou fatos relevantes. Eles ajudam a ilustrar suas ideias e tornam o conteúdo mais envolvente.

Tá… mas o que mais eu preciso saber?

Um texto precisa ir direto ao ponto e o mesmo se aplica aqui, nesse artigo. Divida seu conteúdo em tópicos. Isso facilitará a vida dos seus leitores, dando a oportunidade para que eles busquem os temas que mais interessam.

Manual prático para um bom texto, segundo os fomers:

1. Ler muito – leia diversos tipos de textos, artigos, livros, jornais e blogs. Esse ato vai ampliar seu vocabulário e oferecer novas perspectivas para sua escrita.

2. Revisar, revisar e revisar – acidentes acontecem e erros ortográficos também. Mas nunca se esqueça, um texto com erros pode comprometer a credibilidade do seu conteúdo. Confie no seu conhecimento, e se necessário conte com a ajuda de alguém em uma conferência posterior.

3. Ser original – um ou outro clichê é aceitável, mas muitos podem cansar quem lê. Tente trazer sua própria voz e perspectiva para o texto. Ser original é o que vai diferenciar seu material dos demais.

4. Pedir feedback – contar com opiniões de fora é algo valioso e que pode trazer novas ideias, além de ajudar a identificar pontos de melhoria que passarem despercebidos.

5. Aceitar que nunca sabe demais – você nunca vai saber demais, acredite. Enquanto você estiver escrevendo, seus textos sempre vão evoluir. Faça cursos, leia livros sobre escrita e siga escritores que você admira. Esteja aberto a aprender novas técnicas e abordagens.

6. Use humor com sabedoria – um toque de humor ácido pode tornar a leitura mais agradável, mas use-o com moderação. O objetivo é entreter, não ofender.

Por último, mas não menos importante…

Divirta-se! Escrever é expressar sua paixão por algo e isso é notável para quem lê.

Lembre-se: como qualquer outra habilidade, a escrita melhora com a prática. Escreva regularmente, explore diferentes estilos e gêneros, busque feedback. Quanto mais você escrever, melhor você se tornará.