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Relatos de um nadista sobre o Dia do Nada

Relatos de um nadista sobre o Dia do Nada

04/10/2023 | Agência Fome | Blog

Lembro até hoje o dia em que eu e o Stefano (ex-fomer e sempre um grandalhão de corpo, alma e coração) chegamos ao conceito do Dia Do Nada.

_ Mano, e se o conceito não fosse… nada? Tipo, nada mesmo. Sério.

Não por preguiça, é claro, mas porque era justamente o que o trabalho pedia.

O que passamos a chamar de DDN não é “nada mais, nada menos” do que a semana 4×3: quatro dias para trabalhar, três para descansar. Um dia a mais para curtir o finde e fazer tudo o que você quiser sem medo de ser acometido pela depressão de domingo a tarde.

Ou melhor ainda, um dia a mais pra não fazer absolutamente nada. Aí estava o desafio. Afinal, como se fosse uma obsessão por desempenho até durante momentos de lazer, a gente sempre se ocupa demais.

_ Putz, achei maaaaaaassa _ foi o que o Sté comentou com seu sotaque meio carioca, meio potiguar. A gente riu muito aquele dia imaginando o jeito mais absurdo possível para simbolizar esse “não-esforço”.

Escolhemos a coisa “nadável” mais aleatória para concluir o job: um patinho de borracha. A galera aqui curtiu. E assim ficou.

Este modelo de trabalho, que já é uma onda mundial, em pouco tempo mudaria nossas vidas para melhor aqui na Fome.

***

Apesar do bom humor, em suas profundezas o conceito e a proposta são muito sérios. Estamos falando de romper paradigmas trabalhistas que existem desde meados de 1930, segundo a pesquisa do Matheus Dias, diretor de arte da equipe e rabugento que mais amamos.

De acordo com ele, é como se o mercado todo trabalhasse como no tempo dos nossos avós. Sua rabugentisse estava (como quase sempre) coberta de razão.

Instituir um modelo de trabalho com 3 dias de folga era uma necessidade represada (sem trocadilhos aqui) diante de rotinas muitas vezes estressantes e sem sentido, que leva muita gente por aí a sintomas de estafa mental, burnout e depressão. Pra quê, né? Bora mudar.

Todo mundo aqui abraçou a causa fortemente, se organizou direitinho nas suas pautas diárias e conseguiu fazer acontecer (ou melhor, fazer nada acontecer) todas as sextas e segundas-feiras, com revezamento entre equipes, desde março deste ano.
E se você pensa que teve corte de salário ou agenda mais apertada nos outros quatro dias, acredite: nada a ver. O faz-me-rir continuou caindo certinho e do mesmo jeito. E o logoff, sabe como veio? Com muita alegria e malemolência, salvo raríssimas exceções.

Durante esse dia extra de folga sem hora-extra de trampo, os nadistas puderam ficar deitados no sofá, olhando o teto e lagarteando depois da feijuca ou macarronada, ou aproveitaram para resolver uma diversidade de B.Os: lavar a louça acumulada da semana que já formava um monumento à procrastinação, finalmente dobrar e guardar as roupas que saíram do varal há décadas, fazer a faxina pós-obra em casa, estudar para as provas da facul…

E claro, sobrou tempo para realmente descansar e curtir a família, as viagens bate-e-volta mais prolongadas, os hobbies, os rolês, e até terminar aquele livro encostado na cabeceira.

Já na volta ao trabalho, ninguém voltou de cara amarrada. Na verdade, veio cheia de gás, voando no basecamp. Não sobrava tarefa sobre tarefa nos nossos kanbans. Tanto que nossos clientes não perceberam nenhum impacto negativo. Tudo continuou fluindo naturalmente e de um jeito ainda mais organizado.

Sem falar que graças à empolgação e engajamento da equipe, nossos trampos saíram ainda mais criativos, assertivos, bem-pensados e executados. Você com certeza vai ver muitos deles por aqui, na nossa newsletter e nas nossas redes sociais.

Se você trabalha em uma empresa ou agência com o mesmo esquema de trabalho e quiser compartilhar experiências, ou se quiser surfar nessa onda e deseja aprender com nossos nadistas, pode mandar um e-mail para tenho@agenciafome.com. Vai ser um prazer bater um papo! Até mais!

Agência Fome

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